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O COMERCIAL DA SONY QUE GEROU "MAL ENTENDIDOS" E FOI EXPURGADO





O comercial trata de vender o PS Vita da Sony, mas o público acabou se incomodando com o excesso de apelo sexual da doutora que apresenta o produto, ou melhor, o seu produto.


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Os diferentes tipos de agência de publicidade 

e suas funções 


As agências de publicidade são os grandes alvos profissionais de muitos estudantes de Comunicação. Em São Paulo, há inúmeras delas, mas é importante entender como cada uma trabalha dentro de modalidades definidas.
As agências digitais são especializadas apenas em campanhas online. Gerenciamento de redes sociais, inserção de conteúdo em blogs e fan pages, criação de peças e sites, desenvolvimento de campanhas, monitoramento, links patrocinados e SEO são algumas das ações feitas por elas.
As agências de guerrilha são responsáveis por criar campanhas diferentes, ousadas, que surpreendam o público por estarem inseridas em diferentes contextos e lugares incomuns. Os seus trabalhos necessitam de planejamento minucioso e grande pesquisa para saber onde agir de maneira a impactar o cliente de forma positiva.
As agências “house” são aquelas que estão inseridas dentro da empresa, concentrando grande parte das atividades mais comuns de sua propaganda. No entanto, elas também podem fazer interface com outras agências, sendo apenas uma base para o desenvolvimento de campanhas, desenvolvendo pesquisas de mercado, análises de cases, etc.
As agências “full service”, por fim, são aquelas que englobam diversas atividades, com setores focados em todas as áreas da propaganda. No entanto, apesar de contar com todos esses recursos, ela costuma atuar de forma segmentada – é comum a criação de novas agências dentro de uma “full service”, desenvolvendo um trabalho integrado.

Capturado no site da FAPCOM, confira no link abaixo:

http://www.fapcom.edu.br/blog/comunicacao/os-diferentes-tipos-de-agencia-de-publicidade-e-suas-funcoes.html


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A Pergunta de Um Milhão de Dólares

Kátia Viola


Você sabe qual a média salarial real correspondente ao cargo que exerce? Tem certeza se está sendo remunerado de forma justa? Responda se for capaz: qual é a média salarial de um Executivo de Contas, de um Diretor de Contas, de um Supervisor de Contas? Essas perguntas martelam na nossa cabeça, mas acabamos deixando pra lá não por falta de vontade de saber, mas por estarmos certos de que faltam respostas consistentes que nos ajudem na hora de negociar o salário. E não estou falando apenas de quem está pleiteando uma posição, mas também de quem deseja contratar. Porque essa é uma das angústias que nos acompanham, sejamos empregadores, empregados e até mesmo freelancers.


Há complicadores que impedem que tenhamos clareza sobre o assunto. O primeiro deles é a ignorância de empregados e empregadores sobre os job descriptions (em bom português, as descrições dos cargos) dos diferentes níveis profissionais dos Atendimentos. Não existindo uma sistematização adotada de verdade pelo mercado publicitário, o que se vê de monte são executivos de conta exercendo funções de supervisores (com salário de executivos, claro), diretores de conta subaproveitados, diretores de Atendimento que só têm pose e não função definida, e por aí vai. Para dar uma ajudinha nesse sentido, já publiquei um post com essas definições (link).

Outro complicador é que na composição de salário também entram fatores como tamanho da empresa, faturamento das contas atendidas e as características do mercado em que você atua.

E, last but not least, complica muito por uma questão cultural: nós brasileiros não compartilhamos informações sobre quanto ganhamos temendo inveja e que tais. Então, troca de informações não rola tanto assim.

Enfim, nesse assunto não há expertise, apenas suposições. Uma pena.

Entretanto – que inveja! - isso não acontece em países como os EUA. Veja por exemplo o que a empresa de recrutamento e seleção The Creative Group faz. Todos os anos ela produz e divulga gratuitamente um Guia de Salários do mercado de comunicação e marketing (são especialistas em recrutar esses profissionais). Esse guia engloba todas as posições das agências, de criativos a atendimentos, bem como posições de marketing e relações públicas. O guia é minuciosamente elaborado considerando-se os dados que eles coletam ao recrutar profissionais + pesquisas realizadas com executivos de marketing e propaganda nacionalmente + análises de tendências em termos de contratações realizadas no país. A partir daí eles divulgam a média salarial nacional de cada posição, considerando os salários recebidos pelo funcionário ou freelancer ao assumir a posição em questão (pois com tempo de casa isso tende a mudar com promoções e bônus). O melhor de tudo: eles fornecem quocientes que você pode usar para calcular o salário no seu estado, portanto é muito fácil ter uma ideia precisa do que se paga em cidades como Nova York e em Los Angeles, por exemplo.

Como curiosidade, listo abaixo o que o The Creative Group informa como sendo a média salarial nacional dos profissionais de Atendimento nos EUA. Atenção porque os números abaixo representam o salário anual em dólares (nos EUA são 12 salários e não 13, como aqui):

- Coordenador de Contas (experiência de 1 a 3 anos) - de $33,750 a $46,000
- Executivo de Contas (experiência de 3 + anos) ------- de $45,750 a $63,000
- Gerente de Contas ( 5 + anos) ------------------------------- de $56,250 a $78,750
- Supervisor de Contas ---------------------------------------------de $65,000 a $87,200
- Diretor de Contas ------------------------------------------------ de $79,750 a $104,750

Capturado no Blog "Fazendo Atendimento Publicitário", de Katia Viola, onde se encontram muitas outras questões relevantes para os profissionais de Atendimento. Confira:



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Os desafios da publicidade na era digital

Karina Gaudereto




BRASIL (BDCi News) — O empresário Pedro Cherem disse uma vez em uma entrevista ao Diário Catarinense: “Passamos atualmente por mais uma época histórica na comunicação, tal qual foi a da invenção da fotografia, do cinema, do rádio e da televisão. Estamos vivenciando a Revolução Digital”. Mas na verdade é bem mais do que uma revolução. A era digital difundiu uma nova forma de comunicar-se, de levar conhecimento a inúmeros pontos antes nunca mensurados ou conhecidos. A internet mudou as regras da propaganda. A queda da barreira tecnológica fez com que as indústrias começassem a atuar em outras áreas. Hoje, o mercado fotográfico pertence às companhias que fabricam máquinas digitais e não é mais um mercado exclusivo de empresas como Sony, Fuji e Kodak. Estes gigantes do século XX perderam parte de seu negócio porque as pessoas não estão mais revelando e imprimindo fotos. Portanto, a venda de substratos, como químicos e papel, está em forte queda. O que se vende hoje são cartões de memória e baterias. A publicidade na televisão caiu 19% enquanto que a publicidade na internet cresceu 4%.

A indústria da televisão não dorme sossegada desde o lançamento do Youtube, há quase 5 anos. As pessoas hoje passam muito tempo assistindo vídeos nesta plataforma. Fragmentos de programas de TV e vídeos caseiros ou educativos são os mais acessados. Grande parte das inovações tecnológicas são decorrentes do sucesso publicitário, que em expansão constante, encontra uma série de desafios no caminho. O Globo,  publicou uma matéria no inicio deste ano sobre a expansão do mercado publicitário no ano de 2012:

 “Mesmo com a economia crescendo a um ritmo próximo de 1%, o mercado publicitário brasileiro deverá registrar aumento entre 8% e 9% nos investimentos em 2012, movimentando cerca de R$ 42,6 bilhões, um novo recorde. Até outubro, último dado disponível, só os gastos dos anunciantes na compra de espaço em veículos de comunicação somavam R$ 24,5 bilhões, valor 7,62% maior em relação ao mesmo período de 2011, de acordo com o Projeto Inter-Meios, coordenado pelo grupo Meio & Mensagem, que audita o setor.


Com a economia patinando, houve muita pressão dos anunciantes sobre as agências por retorno dos anúncios. Esse cenário difícil, combinado com contratos encerrados e a readequação de orçamentos, resultou numa intensa troca de agências pelas empresas.

Segundo o Meio & Mensagem, mais de 120 empresas trocaram de agência no país em 2012. Nessa dança das cadeiras, mais de 60 agências viram parceiros antigos partirem ou comemoraram a chegada de novos clientes.”

Os desafios que o mercado publicitário encontra no caminho são baseados na perspectiva de inovação. Inovar, significa organizar um modelo de negócio, estratégia de comunicação, um meio e a mensagem que ele deve passar ao consumidor. Prender o interesse do consumidor nos tempos modernos é muito mais difícil, pois é muito mais fácil o receptor perder o interesse pela mensagem nos primeiros segundos. O desafio da nova Publicidade é encontrar formar de fazer o consumidor se interessar pela propaganda a ponto de se concentrar por um período suficiente para captar a mensagem e ainda se engajar.
A pressão de prender o receptor sempre existiu, e sempre vai existir. Trocar de canal, de estação, ou virar a página sempre foram atitudes que os publicitários queriam evitar de seu público.

Se antes as formas de se anunciar eram restritas, agora são quase infinitas. Pode-se anunciar nos aplicativos para smartphones, nas redes sociais, nos jogos online. Aliás, não basta anunciar, é preciso criar métodos de que o usuário utilize o conteúdo e ainda se envolva nisso, a ponto de distribuir com os colegas. Dessa forma, empresas investem cada vez mais em formas interativas de chegar ao seu público alvo. O site Mediamind divulgou 10 exemplos de publicidade interativa usadas em campanhas:

·         Video em HD – Esqueça aqueles vídeos pequenos e pixelados. Se você realmente quer resultados com vídeo para um trailer ou filme, escolha High Definition.

·         Behavioral Targeting Sequencial – conte uma história e engage o consumidor para cada vez que ele entrar em contato com a sua marca.

·         Targeting ao longo da campanha – saiba quem é a sua audiência e entende exatamente com quem você está falando. Chega de desperdiçar impressões desnecessárias.

·         Widgets – a sua mensagem é uma coisa, mas que tal conseguir milhares de impressões gratuitas espalhadas pelos próprios usuários nas redes sociais?

·         Me Lembre Banner – ao invés de ser intrusivo, porque não fazer com que o cliente escolha a opção de receber um e-mail seu, após ter entrado em contato com a sua campanha?

·         Sync Ads – sincronize a entrega de banners para uma mesma página e garanta melhores resultados.

·         Contextual Ads – faça entregas personalizadas de acordo com o canal de mídia que você está comprando.

·         In-Game Banner – são sempre um grande sucesso. Usuários costumam interagir muito com esse tipo de formato.

·         Talk Back Banner – abra um canal de comunicação de mão dupla, no qual os usuários conseguirão interagir em tempo real com a marca.



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